sexta-feira, 25 de março de 2011

Tudonadatudo

Eu quero me encontrar, sabe? Deixe-me ir, preciso andar, vou por aí a procurar o meu Om que um dia supus definido, encontrado, desenhado e remediado. Que coisa é perceber que não, garota, as coisas não são assim. A vida é mais! A ousadia te partiu ao meio, transversalmente, te espalhou pelo espaço. Agora você vai ter que juntar os caquinhos pra se recompôr e compôr aquela imagem só sua, que, já sabe, é mais retalhada que o desejado.

C'est la vie, meu Deus. Quem sou eu? Decifro-me ou devoro-me? Ser ou não ser?

Só sei que nada sei.

Aí eu pego um amontoado de letrinhas e digo tudo, dizendo nada.