Submarino Submerso - Maurício Castro
Foto: Divulgação / Flávio Lamenha

Após dois anos em reforma, o Museu de Arte Moderna Aluísio Magalhães (Mamam) reabre suas portas. E só as do andar térreo. Devido a processos burocráticos, o primeiro e o segundo andar do prédio ainda não possuem climatização, e o elevador ainda não foi instalado. Entretanto, já se vê em funcionamento o Aquário Oiticica – inaugurado com a revisão dos Parangolés do artista plástico Hélio Oiticica – e um salão, onde está a mostra “contidonãocontido”.
Em sintonia com o processo de reforma do museu, a mostra, que durará seis meses, pretende realizar uma renovação conceitual do acervo do Mamam. Computador, papel e impressora estão à disposição do público para que este possa sugerir a inclusão, no acervo, de expoentes das artes plásticas pernambucana. Simultaneamente, mais informações podem ser adicionadas nas pastas dos artistas já catalogados. A mostra renova também o conceito de museu: o público agora é ativo na escolha das obras a serem expostas.
Também na “contidonãocontido”, estão à vista artes totalmente divergentes entre si, como a de Gilvan Samico e a de Maurício Castro. O objetivo de unir nanquim e escultura em um só salão é mostrar a heterogeneidade da arte pernambucana, incitando o público a enriquecer o acervo do museu com diversidades.
Já o Aquário Oiticica, localizado na entrada do museu pela Rua da União, é inaugurado com a mostra HO/REC, sobre a vinda de Hélio Oiticica para o Recife, em 1978, e a realização da performance Parangolés. O aquário estará destinado a experimentos artísticos.
A previsão é a de que o Mamam inaugure o segundo e o terceiro andares a partir do segundo semestre.
Mamam: Rua da Aurora, 265, bairro da Boa Vista, Recife. Funcionamento de terça a sábado, das 10h às 19h; e aos domingos, das 10h às 17h. Informações: (81) 3232.1694/ 2188.