Em cada canto, enfurnadamente em rotinas, as pessoas vêem pessoas como somente corpos dinâmicos, vêem flores e nuvens e terra como elementos mortos de uma natureza morta que apenas cede espaço para os dramas humanos. Que visão triste que... Ah, se o mundo lesse uma vez ao dia uma poesia de Quintana... Com certeza os pequenos gestos alçariam o valor de todos os pibs e maxis e bigs, pro, hiper, multi das novas invenções.
Quero aquela pedrinha... lá de Calcutá!
Trecho de Diário
Hoje me acordei pensando
em uma pedra numa rua de Calcutá.
Numa determinada pedra numa rua de Calcutá.
Solta.
Sozinha.
Quem repara nela?
Só eu, que nunca fui lá.
Só eu, deste lado do mundo,
te mando agora esse pensamento...
Minha pedra de Calcutá!
Mario Quintana
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
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2 comentários:
Tu sabe que no inicio do livro de caio tem essa poesia de Quintana né?
Acho tão fofa.
e como sempre desmerecemos as coisas simples que de uma maneira ou outra escapam aos olhos, normalmente fixos para baixo...
pena que o mundo não lê.
Nice Blog!
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