segunda-feira, 5 de janeiro de 2009




Com certeza, o ser, indivíduo, espírito, força cósmica ou divina, com certeza o que ou quem criou esse mundo é ou era de um potencial criativo fantárdigo. A Chapada Diamantina, fato, é obra desse cara do bem, camarada, amigão inteligente, que alguns chamam de Deus. Dá saudades. A natureza é linda e de uma peculiaridade que só as formigas e os gafanhotos podem desfrutar. Pobres de nós, humanos, civilizados. Vi casa de aranha, com portinha e tudo. Formações rochosas que nem escultor seria capaz de reproduzir. Comi pastel de jaca. Além de tomar banho na cachoeira que tem o nome de Poço do Diabo (o diabo deve ser anjo pra quem batizou aquele paraíso), visitar o interior de grutas, ajudar uma esperança a ficar em pé, trilhar caminhos, estar em família e virar o ano na beira do rio, assistindo uma bela homenagem a Yemanjá, rainha do mar.

É mesmo de se compreender os workaholics que foram capazes de abandonar seus empregos e planos para viver entre cachoeiras. Na verdade, é de se compreender muitas coisas quando as nossas antenas parabólicas ficam desativadas, quando o celular não mostra sinal, quando tudo aflora com um pouco mais de calma e amor. É indescritível. Não adianta descrever como me senti, o que vi, de qual forma vivi tudo isso. Só vivendo e estando, no gerúndio mesmo. O que tiro daqui é a sabedoria de que, diferentemente do universo de concreto a que retorno, a natureza não me deixou respirar sozinha.

3 comentários:

Jorge Cerqueira disse...

:)
muito muito bom :)
primeiro capítulo para livro de viagens, viu? :)
acho que através da meditação é possível visitar a natureza.

- Amannda Mattos . disse...

Seja bem vinda! Volte Sempre! beijo.

Jorge Cerqueira disse...

pra qm nao lembrou de qm é a música, vc sabe bastante a letra :)
aqui mais :)

http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&q=elis+regina+-+eu+quero+uma+casa+no+campo&meta=&aq=f&oq=

bj