segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

SABE bipolaridade? Amnésia? Alzheimer? Sabe pânico, Parkinson? Sabe autismo ou, ao contrário, hiperatividade? TDAH, depressão, descontrole emocional, estresse, bla-bla-bla? Sabe todas essas coisas somente possíveis de serem tratadas em consultórios psiquiátricos? Ou sessões terapêuticas? Sabe tudo isso? OK. Tudo isso, toda mulher tem. Algumas, em doses cavalares, outras, nem tanto, mas possuem, em corrida veloz pelo fluxo sanguíneo, um pouco desses distúrbios típicos de fêmea pronta para atacar, surtar, gritar, bem à beira de um ataque de nervos, como intitulou Almodóvar, também fêmea, um dos seus melhores filmes.

Pedro na sua melhor paquera: Gael García

Do filme Mulheres à beira de um ataque de nervos

Folhas e folhas já foram escritas, impressas, rasgadas, recicladas, árvores derrubadas, quantos terços ou quartos da Floresta Amazônica foram destruídos para saciar as dúvidas, os problemas e as tristezas de homens amargados (e amargurados) por mulheres enlouquecidas, insanas? Bukowski, com certeza, deve ter derrubado umas centenas de árvores para falar de xoxotas & ressacas brabas após depressões terríveis, culpa de Mary, Stella, Barbara, esses nomes assim bem típicos das mulheres de Bukowski. E os sofrimentos do jovem Werther, desde Goethe as mulheres aterrorizam. Ainda têm os manifestos feministas, panfletos sufragettes de eliminação masculina. E as poesias de Dirceu para Marília, cantigas de amor, poesias líricas, textos naturalistas a desvendar a sexualidade da fêmea, hum. Chegamos em Bandeira, onde a arte de amar se entende entre os corpos. Lá vai Vinícius, que arrematou folhas e folhas para extravasar seu amor eterno à mulher do momento. Vinícius: o embelezamento da pura sacanagem.
Vinícius sacaneando alguém

Mary, Stella ou Barbara na sua pior paquera: Charles Bukowski


Fora as músicas, canciones de l’amour, vale citar Dorival Caymmi, Martinho da Vila, NX Zero, bla-bla-bla. Ondas e ondas, vibrações em vão. Quem explica as mulheres? A que respostas chegaram eles? Quais misteriosos pensamentos, quantos maus sentimentos tinha a Rita, de Buarque? Pobre de Martinho, que já teve mulheres de todas as cores, idades, amores... Com certeza esse morrerá de câncer. Talvez por isso haja tanto veado no mundo, estamos na geração saúde!

Os homens sofrem com tais personalidades distorcidas. Pedem penico mesmo. Para entender uma mulher, somente duas coisas, outra mulher ou um terapeuta (se for gay, vale ressaltar). Queimaram filmes para fazer cinema. Destruíram florestas para produzir literatura. Utilizaram bits and bytes (expliquem-me a diferença) para blogar suas dúvidas. Gastaram fortunas e neurônios para musicalizar suas dores.

O que vale mesmo é que nós, mulheres, para sempre incompreendidas, viramos arte!

3 comentários:

Jorge Cerqueira disse...

quando a mulher fala que os homens são complicados, tenho uma leve sensação de que agora sim, estamos começando a nos entender.

Ana Vallestero disse...

Os computadores "entendem" impulsos elétricos, positivos ou negativos, que são representados por 1 e 0, respectivamente. A cada impulso elétrico, damos o nome de Bit (BInary digiT). Um conjunto de 8 bits reunidos como uma única unidade forma um Byte.

XD

mas voltando ao assunto, esse foi o melhor texto! não so pelo conteudo mas tambem pela forma como ele se enrola ... ;c* amo

Anônimo disse...

"Talvez por isso haja tanto veado no mundo, estamos na geração saúde!"
80% saúde, ou não.

Errr...
Adorei o texto, mas a melhor parte foi quando falou do velho tarado do Bukowski. 8D