quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Nós.

Um grito de prazer soa durante eternos segundos...

Tempo curto, mas quase sólido, capaz de ser abraçado.
Tudo eram matérias, e corpos, e vozes
e, aos poucos, transformou-se em transcedência,
talvez metafísica,
talvez religião,
ou até respostas biológicas, mas, com clarividência
reação a um ritual, a uma opção. Ou necessidade?
É... Talvez sim. Necessidade.

Unimos dois universos em um só.
Dois pensamentos distintos,
duas cabeças,
cada qual com uma angústia, um medo, um peso
e, como num ato de impulso e desejo
despem-se os medos, os pesos,
os corpos.
E, como se estivéssemos transparentes
e dissolvidos, não sei mais quem sou eu,
quem és tu.

Um comentário:

Unknown disse...

texto perfeito demais!
e não é babação não,ok?
sei que mt gente vai ler e achar lindo tb,só que melhor ainda é viver tudo isso q tá escrito aí.



amo-te.